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Planeta terra

O planeta Terra é o único conhecido por abrigar vida. Além disso, dos 8 planetas que fazem parte do nosso sistema solar, ele é o terceiro mais próximo do sol. O que torna a Terra especial é a presença de água em estado líquido, algo que não é comum nos outros. Grande parte da superfície terrestre é coberta por água, seja em forma de oceanos, lagos, rios etc.

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"A Terra é um livro repleto de histórias e mistérios que esperam ser descobertos e compreendidos pelos olhos curiosos."

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Como surgiu?

A teoria do Big Bang é a principal explicação científica para a origem do universo. Segundo ela, o universo teve início em um estado extremamente quente e denso, há aproximadamente 13,8 bilhões de anos, em um evento chamado Big Bang. Big(grande), Bang(explosão sonora). De acordo com essa teoria, o universo passou por uma expansão acelerada a partir desse estado inicial, o que levou à formação de galáxias, estrelas, planetas e outros corpos celestes que observamos atualmente. A evidência para a teoria do Big Bang vem de várias observações astronômicas, como a expansão do universo detectada através do desvio para o vermelho da luz de galáxias distantes e a existência da radiação cósmica de fundo em micro-ondas.

A teoria sugere que o universo passou por diferentes estágios de evolução. Inicialmente, logo após a explosão, o universo era extremamente quente e denso, preenchido com partículas elementares. Conforme ele crescia, se expandia e esfriava, essas partículas se uniram para formar átomos de hidrogênio e hélio. Com o tempo, a gravidade começou a agir sobre esses gases, fazendo com que se agrupassem e formassem estruturas maiores, como estrelas e galáxias.

No interior das estrelas, reações nucleares ocorreram, liberando uma imensa quantidade de energia na forma de luz e calor. Essas estrelas podem evoluir e, eventualmente, explodir em supernovas, espalhando elementos mais pesados pelo espaço. A teoria do Big Bang também prevê a existência de uma radiação remanescente desse evento inicial, conhecida como radiação cósmica de fundo em micro-ondas. Essa radiação é considerada uma relíquia do calor primordial do universo e sua detecção está em concordância com as previsões da teoria.

É importante ressaltar que a teoria é atualmente aceita pela comunidade científica como a explicação mais consistente e respaldada pelas evidências disponíveis. No entanto, o estudo da origem e evolução do universo é uma área de pesquisa em constante desenvolvimento, e questões ainda permanecem em aberto, como a natureza da matéria escura e da energia escura, que constituem a maior parte da composição do universo, mas cujas características precisas ainda não foram completamente compreendidas.

A teoria do Big Bang foi desenvolvida por vários cientistas ao longo do tempo, e não é atribuída a uma única pessoa. A ideia de um universo em expansão remonta a observações e estudos realizados no início do século XX. Aqui estão alguns cientistas que contribuíram significativamente para o desenvolvimento da teoria do Big Bang:


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Georges Lemaître

Em 1927, o padre e físico belga Georges Lemaître propôs a teoria da expansão do universo, que eventualmente levou à formulação da teoria do Big Bang. Ele sugeriu que o universo estava se expandindo a partir de um estado inicial extremamente denso e quente.

Biografia
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Alexander Friedmann

O matemático russo Alexander Friedmann desenvolveu soluções matemáticas para as equações da relatividade geral de Einstein que descreviam um universo em expansão. Suas contribuições teóricas, publicadas em 1922 e 1924, foram fundamentais para a compreensão da expansão cósmica.

Biografia
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Edwin Hubble

O astrônomo americano Edwin Hubble foi responsável por fornecer a evidência observacional que confirmou a expansão do universo. Em 1929, ele observou a relação entre a velocidade de afastamento das galáxias e suas distâncias, o que ficou conhecido como a Lei de Hubble. Essa descoberta apoiou a ideia de um universo em expansão.

Biografia

Crosta

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A estrutura física do planeta Terra é composta por diversas camadas que a envolvem. Essas camadas são chamadas de crosta, manto e núcleo, e estão organizadas em forma de camadas concêntricas. Além dessas camadas, também temos a atmosfera, litosfera, hidrosfera e biosfera que veremos abaixo:

Por outro lado, temos a crosta continental que caracterizada por sua diversidade geológica, apresentando montanhas, planícies, planaltos, vales, rios e uma variedade de formações geológicas. É onde encontramos a maioria das áreas habitáveis e ecossistemas terrestres. Por outro lado, a crosta oceânica está presente nos fundos dos oceanos. Ela é mais fina e predominantemente composta por rochas basálticas. A crosta oceânica é relativamente jovem, pois está constantemente sendo formada através do processo de expansão do assoalho oceânico nas dorsais meso-oceânicas e sendo destruída nas zonas de subducção, onde placas tectônicas se encontram. A crosta oceânica tem uma topografia submarina característica, com cadeias de montanhas submarinas e fossas oceânicas profundas.

Além disso, a crosta desempenha um papel vital na sustentação da vida na Terra. É sobre a crosta que se desenvolvem ecossistemas terrestres, proporcionando habitat para uma ampla variedade de plantas, animais e organismos. fonte de recursos naturais essenciais, como minerais, metais preciosos, petróleo e gás natural.

Através do estudo da crosta, os cientistas podem entender a história geológica da Terra, os processos de formação de relevo, a distribuição de recursos naturais e as interações entre as camadas internas do planeta. A geologia desempenha um papel fundamental na identificação de recursos minerais, na previsão de riscos geológicos, como terremotos e erupções vulcânicas, e na compreensão das mudanças ambientais ao longo do tempo. Em resumo, a crosta da Terra é a camada sólida e rochosa que cobre a superfície do nosso planeta. Ela desempenha um papel essencial na sustentação da vida, na formação de paisagens e na disponibilidade de recursos naturais, enquanto seu estudo nos ajuda a compreender a dinâmica e a história do nosso planeta.


Manto

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O manto é uma camada intermediária da Terra, localizada entre a crosta e o núcleo. É uma região espessa e sólida que compreende a maior parte do volume do nosso planeta. É composto principalmente por rochas silicatadas, ricas em minerais como olivina, piroxênio e silicatos de ferro e magnésio. O manto terrestre é subdividido em duas partes distintas: o manto superior e o manto inferior. O manto superior estende-se desde a base da crosta até cerca de 660 quilômetros de profundidade, enquanto o manto inferior se estende até a fronteira com o núcleo. Uma característica importante do manto é a astenosfera, uma região do manto superior que exibe uma plasticidade maior do que as camadas adjacentes. Essa plasticidade permite que a astenosfera flua lentamente ao longo do tempo geológico, o que desempenha um papel crucial na movimentação das placas tectônicas. A movimentação das placas tectônicas é responsável por terremotos, vulcões e a formação de cadeias de montanhas.

O manto é uma região de altas temperaturas e pressões, e à medida que se aprofunda em direção ao núcleo, as condições se tornam cada vez mais extremas. Acredita-se que o manto superior seja parcialmente fundido, o que contribui para a plasticidade e o fluxo de material no interior da Terra. Além de seu papel na movimentação das placas tectônicas, o manto também desempenha um papel importante no ciclo do carbono e na transferência de calor do interior da Terra para a superfície. A atividade vulcânica é um exemplo de como o manto pode afetar diretamente a superfície terrestre, liberando magma e gases para a crosta. O estudo do manto é realizado por meio de várias técnicas, como sísmica, estudo de rochas e modelagem computacional. Essas abordagens nos ajudam a entender melhor a composição, a estrutura e o comportamento dinâmico dessa camada intermediária da Terra. lém de seu papel na movimentação das placas tectônicas, o manto também desempenha um papel importante no ciclo do carbono e na transferência de calor do interior da Terra para a superfície. A atividade vulcânica é um exemplo de como o manto pode afetar diretamente a superfície terrestre, liberando magma e gases para a crosta. O estudo do manto é realizado por meio de várias técnicas, como sísmica, estudo de rochas e modelagem computacional. Essas abordagens nos ajudam a entender melhor a composição, a estrutura e


Núcleo interno

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O núcleo interno é uma das camadas mais profundas e fundamentais da estrutura interna da Terra. Localizado abaixo do núcleo externo, ele é uma região sólida e extremamente densa que desempenha um papel essencial na compreensão da geodinâmica do nosso planeta. O núcleo interno é composto principalmente de ferro sólido, com uma pequena quantidade de outros elementos como níquel e ligas de ferro-níquel.

Apesar das altas temperaturas que existem no núcleo interno, que podem atingir cerca de 5.000 a 6.000 graus Celsius, a imensa pressão presente nessa região faz com que o ferro permaneça sólido devido às condições extremas. Uma das características notáveis do núcleo interno é que ele é considerado a parte mais quente da Terra. Essa alta temperatura é resultado da liberação de energia proveniente da decomposição de elementos radioativos presentes no núcleo, bem como do calor remanescente da formação do planeta. O núcleo interno é fundamental para a geração do campo magnético terrestre. O movimento convectivo do ferro líquido no núcleo externo cria correntes elétricas que, por sua vez, geram um campo magnético ao redor do planeta. Essas correntes elétricas interagem com o núcleo interno sólido, o que resulta na manutenção e estabilização do campo magnético da Terra.

Apesar de sua importância, o núcleo interno ainda é um objeto de estudo desafiador para os cientistas. Como está localizado a uma profundidade de aproximadamente 5.150 quilômetros abaixo da superfície terrestre, a maioria das informações sobre o núcleo interno é obtida por meio de estudos indiretos, como análise de ondas sísmicas geradas por terremotos e modelagem computacional. Em resumo, o núcleo interno da Terra é uma camada sólida de ferro localizada no centro do planeta. Ele desempenha um papel crucial na geração e estabilização do campo magnético terrestre, além de ser uma fonte de calor para os processos internos da Terra. O estudo do núcleo interno nos ajuda a compreender melhor a dinâmica do nosso planeta e sua influência na geologia, no clima e na vida na Terra.


Núcleo externo

O núcleo externo é uma das camadas que compõem a estrutura interna da Terra. Ele está localizado logo abaixo do núcleo interno e é uma região extremamente importante para entender a dinâmica e os processos que ocorrem no interior do nosso planeta. O núcleo externo é composto principalmente por ferro líquido, juntamente com uma pequena quantidade de outros elementos como níquel e enxofre. Essa região é caracterizada por altas temperaturas e pressões extremas, que mantêm o ferro em estado líquido, apesar de seu alto ponto de fusão.

Uma das características mais notáveis do núcleo externo é a geração de um fenômeno chamado convecção. Devido ao calor intenso e à diferença de temperatura entre o núcleo interno e o manto terrestre adjacente, ocorre um movimento contínuo de massas de ferro líquido. Esse movimento convectivo é responsável pela criação de correntes de convecção, que têm um papel crucial na geração do campo magnético terrestre.

O campo magnético da Terra é gerado pela interação do ferro líquido em movimento do núcleo externo com o núcleo interno sólido. Essa interação produz correntes elétricas que, por sua vez, geram um campo magnético ao redor do planeta. Esse campo magnético é essencial para a proteção da Terra contra a radiação solar prejudicial e desempenha um papel importante na orientação de bússolas e na navegação de animais migratórios.

Além disso, o núcleo externo desempenha um papel significativo no ciclo de vida dos continentes e dos oceanos. O movimento convectivo do ferro líquido gera correntes elétricas e magnéticas que, por sua vez, têm um efeito no movimento das placas tectônicas na superfície da Terra. Essas placas tectônicas estão em constante movimento, resultando na formação de cadeias montanhosas, na abertura de fendas oceânicas e na ocorrência de terremotos e vulcões. Embora o núcleo externo seja uma região inacessível e extremamente desafiadora de estudar diretamente, cientistas utilizam técnicas indiretas, como o estudo do campo magnético, a análise de terremotos e a modelagem computacional, para compreender melhor sua estrutura e dinâmica. Em resumo, o núcleo externo da Terra é uma camada de ferro líquido que está em constante movimento convectivo.

Ele desempenha um papel fundamental na geração do campo magnético terrestre, na movimentação das placas tectônicas e na dinâmica do interior do nosso planeta. O estudo do núcleo externo nos permite entender melhor os processos que ocorrem no interior da Terra e sua influência na superfície e na vida no planeta.



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Crosta

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Núcleo

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Exercícios

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